Amostras - Iscas Artificiais
Rapala
Nos anos trinta um Finlandês (Lauri Rapala), por observação do comportamento dos peixes na sua alimentação, criou a primeira amostra artificial, basicamente, uma amostra simula os movimentos da presa em relação ao seu predador.
Primeira Amostra Artificial
Hoje em dia existe uma variedade enorme de amostras e iscos artificiais, no entanto, a Rapala continua a ser utilizada com materiais mais modernos.
Características das amostras (iscos artificiais)
Amostras
Brasil:
Iscos Artificiais
- Silhueta (forma)
- Cor
- Som e as vibrações
- Lançamento
- Acção natatória
- Magnetismo
Silhueta - A forma da amostra provoca o ataque, por protecção do território ou alimentação. A forma da amostra deve reflectir a silhueta da presa, normalmente um peixe na cadeia alimentar do peixe predador.
Cor- A base da escolha da cor obedece a um princípio básico, águas claras cores claras ou translúcidas e águas escuras cores escuras ou opacas e o branco em todo as alturas e com sol aproveitar os reflexos da luz solar.
Som e as vibrações - A propagação dos sons dentro de água podem levar a que peixes curiosos ataquem a amostra. Para alguns espécimes, o som produzido pela isca artificial é de grande importância especialmente para os peixes predadores muito curiosos.
Lançamento - A aerodinâmica da amostra é fundamental para os bons lançamentos, nem sempre um lançamento em distância é sinónimo de uma boa captura, essencialmente aerodinâmica deve permitir ao pescador colocar a isca no local que pretende. As condições atmosféricas são factores que influenciam este lançamento, o vento é o principal factor dos lançamentos imprecisos.
Acção natatória - Foi a base do desenvolvimento as iscas artificiais, a acção de uma presa a nadar no seu ambiente natural é um dos principais factores de atracção dos peixes predadores.
Magnetismo - Alguns peixes são sensíveis a variações magnéticas, algumas amostras tendem a aproveitar este factor para atrair o peixe.
Tipos de Amostras
Iscas de Superfície:
- Trabalham à superfície da água, permitem ao pescador visualizar não só a isca como também o peixe a capturar.
Tipos de amostras de superfície:
- Hélice: Estas iscas são dotadas de hélices que, quando trabalhados, procuram imitar sons de um insecto ou pequenos peixes a debater-se na superfície da água.
- Poper: Têm de uma espécie de boca, cujo objectivo é de produzir ruídos de presas (peixes, rãs, etc ), estes modelos podem ou não ser articulados.
- Zara: São iscas que pela sua forma clássica de trabalho (em forma de Z), exigem mais técnica do pescador, em função da velocidade de trabalho aplicado à isca, poderá produzir sons e movimentos que imitam pequenos animais (cobras, roedores, peixe agonizando).
Amostras de meia água:
São iscas que tem por finalidade funcionar a uma profundidade de poucos centímetros até alguns metros de profundidade, podendo ou não possuir barbela.
- Stick: Iscas que apresentam em sua parte traseira um peso que funciona como lastro mantêndo-a na posição vertical em relação à linha de água. Tem como objectivo imitar um peixe ferido ou a alimentar-se.
- Floating: Quando em descanso flutuam.
- Sinking: Afundam deliberadamente.
- Countdown: Afundam na proporção de um metro por segundo.
- Suspending: Aquelas quando em repouso se mantém na profundidade em que estão (não afundam e não flutuam).
Iscas sem barbela:
São iscas que embora afundem, têm por finalidade funcionar a uma profundidade intermédia que irá variar de acordo com a velocidade com que é recolhida. Normalmente são iscas metálicas e destinadas a produzir vibrações e/ou reflexos. Dividem-se em:
Spinner | Spinner-bait | Buzz-bait |