Menu



Boga Comum

Nome Vulgar:
Boga-comum
Nome Científico:
Chondrostoma polylepis
Família:
Cyprinidae
Ordem:
Cypriniformes
Meio Ambiente:
Bentopelágico
Profundidade:
0-10m
Clima:
Temperado
Temperatura:
10 a 24ºC
Longevidade:
8-10 anos
Comprimento:
40Cm Máx.
Reprodução:
março a junho
Alimentação:
Omnívora
Nativa Pen.Ibérica:
Sim

Boga-comum
Boga Comum
chondrostoma polylepis
Chondrostoma polylepis
Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Características

Também conhecida como boga-dos-rios ou boga-de-boca-direita tem um corpo alongado e fusiforme, um focinho proeminente, boca inferior, sem barbilhos, lábio inferior com uma placa cortante que lhe permite raspar algas e invertebrados que aderem ao fundo e à gravilha. As barbatanas têm uma coloração mais clara ou avermelhada. o peso não ultrapassa 400-500 gramas.

Espécies de Bogas

A partir da espécie C. polylepis foram descritas duas novas espécies Boga do Norte ou Boga do Douro (C. Duriense) e Boga do Guadiana (C. willkommiii) todas são consideradas C.polylepis sendo referencidas separadamente para efeitos de conservação.

Boga do Norte (C. duriensis)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Ocorre nas bacias dos rios Lima, Minho, Neivam Cávado, Douro e Ave. Tem uma longevidade de 6 anos

Boga do Guadiana (C. willkommii)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Ocorre na bacia do rio Guadiana. Ler mais...

Bogas ibéricas

Boga-portuguesa (Chondrostoma lusitanicum)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

A partir da entidade C.Lusitanicum foi descrita uma nova espécie a Boga do Sudoeste (Coelho, Mesquita & Collares-Pereira (Coelho et al. 2005).

Boga-do-Sudoeste (Chondrostoma almacai)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Uma espécie do Sudoeste de Portugal, ocorre nos rios Mira, Arade e Bensafrim. Possui maior numero de escamas na linha lateral que a sua parente mais próxima, a Chondrostoma lusitanicum, e um "focinho" mais comprido. Não excede os 15Cm e 4 anos de idade

Boga-de-Lisboa, Boga-de-boca-arqueada Lisboa(Iberochondrostoma olisiponensis)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Visualmente muito semelhante, este endemismo português muito raro, ocorre apenas em alguns pontos do curso inferior do Tejo. Foi apenas encontrada em quatro afluentes do Tejo, nomeadamente, no ribeira de Almoster (Rio Maior), no rio Trancão (Paul das Caniceiras), na Ribeira de Muge, na margem sul do Tejo (Almeirim e Alpiarça) e na ribeira de Cabanas, no concelho de Santarém (Gante, Santos & Alves, 2007) sendo relativamente abundante apenas na Ribeira da Samarra (bacia entre Liz e Tejo) (Alves & Coelho 1994). Os adultos têm entre 5 e 11Cm distingue-se das outras bogas pela ausência de lâmina córnea no lábio inferior, boca muito arqueada e ausência de coloração avermelhada na base das barbatanas. Diferencia-se da Boga-portuguesa (I. lusitanicum), que habita a mesma área geográfica, por ter a cabeça mais longa, corpo mais alto, olhos maiores, barbatanas peitoral e pélvica e último raio anal mais longos, origem das barbatanas anal e pélvica mais anterior e origem das barbatanas peitorais mais posterior. Contrariamente às outras espécies Ibéricas de Boga, a Boga-de-boca-arqueada de Lisboa apresenta dimorfismo sexual externo, em que os machos possuem barbatanas pélvicas mais longas que passam o ânus e frequentemente se sobrepõem com a barbatana anal.

Chondrostoma aradensis

Chondrostoma macrolepidotus

Panjorca (Chondrostoma arcasii)

Não avaliado
Dados insuficientes
Pouco preocupante
Quase ameaçado
Vulnerável
Em perigo
Em perigo critico
Extinto na natureza
Extinto

Também conhecido como Xarda ou Rainha, pode ser encontrada em lagos e rios de montanha, preferindo a coluna de água próxima da zona de corrente; Os juvenis ocorrem em zonas pouco profundas junto à margem. Tem uma longevidade que não excede os 6 anos, e uma dimensão que não excede os 20Cm, alimenta-se principalmente de detritos, invertebrados e ocasionalmente de algumas plantas.

Boga de boca arqueada (Chondrostoma lemmingii)

Rutilus lemmingii

Distribuição geográfica

Espécies endémicas da Península Ibérica. Em Espanha, C. polylepis vive na bacia do Tejo e foi introduzida nas bacias de Júcar e Segura; C. duriense ocorre nas bacias do Douro e da Galiza; e C. willkommii existe nas Bacias do Guadiana, Odiel, Guadalquivir e rios do Sul de Espanha Bacia do rio Veléz em Mélaga (Doadrio 2001).

Habitat

Ocorre maioritariamente em pequenos cursos de água com alguma corrente. Não existem registos da espécie em albufeiras (Ferreira & Godinho 2002)

Alimentação

Ingere larvas de insetos, invertebrados (particularmente de moluscos) e vegetais, em especial de pequenas algas.

Reprodução

Na Primavera desova a montante dos cursos de água corrente com pouca profundidade e de fundos de areia e cascalho.